Cada vez mais ídolo: Dedé decide mais uma e confirma vitória do Vasco diante do Botafogo

Era noite de clássico no Rio de Janeiro. Diante de um Engenhão com mais de 30 mil torcedores, Botafogo e Vasco realizavam o jogo mais importante da rodada. Clássico eletrizante, no qual difícil é apontar favorito. De um lado, o artilheiro Loco Abreu, o experiente Renato e o habilidoso Maicosuel. Do outro, o embalado Diego […]
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sambafoot_admin
2011-11-14 03:32:00

Era noite de clássico no Rio de Janeiro. Diante de um Engenhão com mais de 30 mil torcedores, Botafogo e Vasco realizavam o jogo mais importante da rodada. Clássico eletrizante, no qual difícil é apontar favorito. De um lado, o artilheiro Loco Abreu, o experiente Renato e o habilidoso Maicosuel. Do outro, o embalado Diego Souza, o ligeiro Éder Luis e o extraordinário Dedé.

Além disso, o Vasco contava com uma benção pra lá de especial. Mais uma vez, o técnico cruz-maltino Ricardo Gomes visitou seus jogadores durante a concentração e passou ainda mais energia positiva ao grupo.

Não faltava qualquer ingrediente para um jogo eletrizante. Caio Junior manteve a escalação habitual, com Elkesson, Maicosuel, Herrera e Loco na frente. Já o técnico Cristóvão Buarque decidiu repetir a equipe que derrotara o Bahia, contando com quatro volantes e apenas Eder Luis e Diego Souza na frente.

Início do Bota, objetividade do Vasco.

No início do primeiro tempo foi o Bota que começou tomando atitude. Com trocas de passe eficientes e muita rapidez, Herrera e Elkeson assustaram inúmeras vezes a defesa vascaína. Porém, como se espera em um clássico, o equilíbrio passou a dar o tom da partida.

O Vasco começou a melhorar em campo, encaixando suas jogadas e contra-ataques. E foi logo no primeiro deles que Fellipe Bastos levou a nação cruz-maltina ao delírio. Após um passe quase “sem querer” de Éder Luis, o volanta vascaíno recebeu e chutou de esquerda, para balançar a rede alvinegra.

Desorganização alvinegra, pênalti perdido e fim de primeiro tempo.

O Bota sentiu o golpe e se perdeu em campo. As chances do Vasco criavam-se com muita frequência, abusando dos gols perdidos. Melhor no jogo, o clube da Colina seguiu pressionando até que Diego Souza foi derrubado por Jefferson na área. Pênalti para o prõprio Diego Souza bater. No entanto, ao repetir o estilo de cobrança executada na ultima partida diante do Universitário (PER), Diego não surpreendeu o goleiro Jefferson, que fez tranquila defesa. 

Era a chance de o Botafogo incendiar a partida e partir, definitivamente, para cima do Vasco. Mas não foi assim que aconteceu, e a primeira etapa se encerrou com a vantagem cruz-maltina no placar e no futebol.

Ídolo vascaíno resolve mais uma vez

Na volta para o segundo tempo, o cenário pouco mudou. A equipe de General Severiano continuava desorganizada, errando passes e entregando contra-ataques para o Vasco. Aproveitando as oportunidades, a equipe de Cristóvao Buarque buscava o gol que poderia definir a partida.

E se a idéia era decidir, ninguém melhor que Dedé, o zagueiro cada vez mais ídolo da torcida cruz-maltina, para realizar a tarefa. Aos 14, Fellipe Bastos cruzou na cabeça do camisa 26, que não desperdiçou: 2 a 0.

Aos 31 minutos, o volante vascaíno Rômulo ainda fora expulso. Mas o segundo gol foi o golpe fatal, que tirou do Botafogo qualquer chance de reação. 

O Vasco segue colado no Corinthians, com os mesmos 61 pontos, separados apenas pelo número de vitórias (o Corinthians ganha por 18 a 17). Já o Botafogo perde a chance de voltar a encostar na liderança, mas segue forte na briga pela Libertadores. Com 55 pontos, é o 5º colocado.

O próximo desafio do Vasco será diante do Palmeiras, no Pacaembu. Já o Botafogo encara o América-MG, na Arena do Jacaré.